3 de fevereiro de 2011

As Baterias


A bateria é um instrumento musical de percussão composto de uma série de tambores e pratos que devem ser tocados com auxílio de um par de baquetas e com os pedais.
História:
O conjunto de instrumentos é geralmente usado nos estilos jazz, rock e pop entre outros, tendo sido componente essencial da música contemporânea desde os década de 20 até ao surgimento da percussão eletrônica, quando se deu o aparecimento das primeiras baterias eletrônicas.
No começo do século XX, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bumbo, outro tocava a caixa e o outro tocava os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros. O desenvolvimento do pedal possibilitou que uma mesma pessoa executasse todas estas funções.
Uma vez que pedais e suportes para caixas práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho antes feito por três. E assim nasceu a bateria (ou trap set, como foi chamada inicialmente).
Nos anos 80, alguns fabricantes criaram baterias eletrônicas que, além de sons pré-gravados, podiam também funcionar como samplers, gravando sons que depois são executados sempre que o instrumento é percutido.
As inúmeras fábricas crescem a cada dia no mundo e no Brasil. Entre as marcas que fizeram história no Brasil incluem-se a Pingüim e a Gope (anos 60 e 70) e a Odery que hoje é considerada uma das melhores baterias no mundo, tendo seu inicio como uma handmade (feita a mão).
A bateria
Não existe um padrão exato sobre como deve ser montado o conjunto dos elementos de uma bateria, sendo que, o estilo musical é por muitos indicado como uma das maiores influências perante o baterista no que respeita à disposição dos elementos, sendo que, a preferência pessoal do músico ou as suas condições financeiras ou logísticas.
A adição de tom-tons, vários pratos, pandeirolas, gongos, blocos de madeira, canecas, almofadas (pads) eletrônicas devidamente ligadas a samplers, ou qualquer outro acessório de percussão (ou não) podem também fazer parte de algumas baterias, de forma a serem produzidos diversos sons que se encontrem mais de acordo com o gosto pessoal dos músicos.
De uma forma geral, os tambores das baterias são construídas em madeiras selecionadas, podendo também encontrar-se elementos construídos à base de plásticos, metais ou outras ligas.
Diversos fabricantes têm efetuado diversas experiências de forma a obter os melhores sons a partir da madeira, tendo concluído que, o mogno, a bétula e o plátano produzem as madeiras mais aceitas para a construção destes instrumentos.
Execução
O baterista toca o instrumento sentado sobre um banco, de forma a manter a caixa entre as pernas que deverão ficar por isso ligeiramente abertas. No caso de bateristas destros, o pé esquerdo assentará sobre o pedal do chimbal e o direito sobre o do bumbo, sendo que, muitos bateristas canhotos usam essa mesma posição.
Alguns bateristas usam um segundo bumbo, ou um pedal duplo, percutido através do pé que geralmente aciona o chimbal, sendo necessárias o uso de algumas técnicas adicionais, de forma a conseguir manter a coordenação entre os diferentes ritmos musicais que a música eventualmente possa exigir.

Os Trompetes



Dos instrumentos musicais depois da voz humana, pode-se dizer que o trompete é um dos instrumentos mais antigos. Se olharmos na sua historia e construção verá que ele nasceu como um instrumento de chamada, utilizados por pastores para conduzir o rebanho ou em tempos mais antigos utilizado para assustar animais pré-históricos. Nessa época ele não tinha afinação ou escala, apenas era um pedaço de chifre que se produzia um som. Depois no período do metal, os romanos e outros povos construíram-no de metal para ser utilizado em guerras. Seus timbres e ataques davam os comandos para o exercito atacar ou não o inimigo.
O trompete só começou a evoluir e a ser utilizado na musica no século XV, no período do renascimento como ainda não tinha uma técnica aprimorada na época, era apenas utilizado para algumas notas e marcações (mais detalhes ver História da Musica).
Mais tarde com a ajuda que Bach deu a musica na época barroca, ajudou o trompete a evoluir também. Esse período foi o inicio da utilização do trompete na musica, pois agora ele tem notas e oitavas, podendo assim ser utilizado para a musica da época.
No período clássico, o trompete não teve tantos avanços como teve a linguagem musical, fazendo assim o trompete voltar a ser apenas um instrumento harmônico e de reforço rítmico. O concerto de Haydn não foi escrito para trompete, mas sim para cornet da época.
Mas só em 1815, um trompista alemão chamado Heinrich Stölzel, criou o sistema de válvulas para instrumentos de metal, e em 1939 o francês Périnet patentiou um sistema de válvulas chamado de “gros piston” que é a origem das válvulas que utilizamos hoje no trompete. Daí pra frente o trompete teve seu lugar na musica, pois com esse sistema de válvulas ele ficou completamente cromático.
Depois disso, o trompete ganhou também válvulas para afinação do instrumento e de novas individuais.
Depois dessa evolução, as industrias de instrumentos não pararam por ai, com o jazz e as orquestras, eles criaram outras variações de trompete tais como: Cornet, Picollo, Flugue Horn entre outros.
Não podemos esquecer dos músicos que criaram técnicas e fizeram com que o trompete chega-se ao que é hoje. Músicos incríveis como: Jonh Baptista Arban, King Oliver, Dizie Dilespy, Duke Ellighton, Louis Armstrong, Arturo Sandoval e Winton Marsalis (exemplo a ouvir: Variações sobre Carnaval de Veneza).
Informações sobre Bocais

Borda - Um contorno chato tende a segurar os lábios no lugar, por isso bordas com um contorno mais arredondado permitem maior flexibilidade que os de contorno chato. Uma borda mais larga aumenta o conforto e a resistência sobre uma borda mais estreita. Porém uma borda larga oferece menos flexibilidade.
Uma borda que tenha a beirada (bite) mais aguda no lado de dentro fornece articulações mais claras por segurar os lábios no lugar.

Cup - Com o aumento do cup em tamanho, sobrará mais lábio para vibrar o que faz um som com mais volume. A profundidade do cup ajuda a controlar a qualidade do tom. Um formato arredondado produz um som mais brilhante. Quando mais o formato se aproxima de um "V", mais opaco o som se torna.
Backbore - O formato do backbore, tão como seu volume, é muito importante no controle da resistência e da qualidade sonora. Geralmente um backbore mais justo ou menor produz um som mais brilhante enquanto que um backbore mais largo produz um som mais opaco e meloso.
Shank - O tamanho do shank controla quão fundo o bocal se encaixa nos lábios. Na maioria dos instrumentos o bocal não se encaixa contra o fim do bocal, criando assim uma brecha entre o fim e o começo do bocal. Essa brecha é muito importante na medida que ela afeta a resistência e a entonação; uma brecha menor produz menos resistência e vice-versa.

Os Trombones



O trombone é constituído pôr dois tubos em forma de U, um dos quais desliza do outro. É portanto um instrumento que aplica o mecanismo de vara deslizante para variar a série de harmônicos que permite obter.
O tubo é cilíndrico em dois terços do seu comprimento e na parte final torna-se cônico, transformando-se progressivamente num pavilhão, O bocal é em forma de taça, o que juntamente com as características do tubo dá origem a um tímbre que leva a que o trombone seja com freqüência visto como o baixo do trompete.
A vara do trombone, embora possa deslizar continuamente, é usada em 7 posições (incluindo as extremas, com a vara toda recolhida e com a vara distendida) que correspondem a sete notas à distância de meio-tom umas das outras.
A fundamental (ou "primeiro harmônico") de cada posição denomina-se nota pedal. As quatro primeiras notas pedais (correspondentes às quatro primeiras posições) podem-se obter; as outras, embora teoricamente possíveis, são extremamente difíceis de controlar.
Em cada posição o trombone permite a obtenção de entre sete e dez harmônicos. A sua extensão normal é de Mi1 a Si b4, podendo ainda adicionar-lhe no grave as notas pedais Si b, Lá, Lá b, e Sol. Certas notas podem ser produzidas em mais de uma posição (o Ré obtém-se na 1ª e na 4ª, o Lá na 2ª e na 6ª etc.), mas algumas notas das mais graves apenas podem ser dadas numa única posição.
Se a vara deslizante origina certas limitações, pôr outro lado ela permite a obtenção de efeitos muito característicos do trombone: os glissandos (ou portamentos). Inúmeros compositores os têm explorado, sobretudo para efeitos cômicos, embora eles também se apliquem a outras situações.
Jogando com dois trombones diferentes é possível fazer um glissando na extensão de uma oitava, como acontece numa passagem do 4º andamento do Concerto para Orquestra de Bartók:
Além do glissando provocado pela vara deslizante há ainda o glissando labial e a combinação dos dois tipos de glissando.
Os trombones podem usar várias surdinas, mas estas foram mais usadas para explorar modificações tímbricas já no séc. XX.

Trombone Baixo

Na orquestra, o naipe dos trombones é constituído pôr dois trombones tenores e um trombone baixo.
O trombone baixo está afinado em Fá, uma Quarta abaixo do tenor, mas tal como este não é transpositor. O tubo é mais comprido e largo que o deste, tornando-se pôr isso muito difícil manejar a vara deslizante. Hoje o modelo que se usa nas orquestras para o substituir é o chamado tenor-baixo. Uma variante do trombone baixo é o cimbasso, trombone de pistões e varas simultaneamente construído pela casa Alexander, de Mainz.
À semelhança da trompa de afinação dupla, o trombone tenor-baixo é um instrumento duplo que tem o tubo com o mesmo comprimento que no modelo tenor, cujo perfil é igual ao do trombone baixo (o que facilita a obtenção das notas pedais). Possui um tubo suplementar que faz a transformação do trombone tenor em baixo, fazendo a sua afinação descer de Si b para Fá. Existe uma válvula rotativa, actuada pelo polegar esquerdo, que faz a ligação a esse tubo.

Outros modelos

O trombone alto foi usado durante o séc. XIX, sobretudo pôr compositores alemães e italianos. É um trombone em Mi b, de tubo mais estreito que o trombone tenor. As suas notas graves são relativamente fracas mas no agudo o som é puro e aveludado. Tendo caído em desuso no fim séc. XIX ( com a estandardização do naipe dos trombones, na orquestra, em 2 tenores e 1 baixo) hoje volta a ser usado para tocar as partes que foram escritas para ele, bem como outras passagens muito agudas.
O trombone contrabaixo é em si b, uma oitava do tenor. Devido ao enorme tamanho do tubo, em 1816 Gottfried Weber inventou uma dupla vara, ficando o tubo dobrado em quatro seções. Wagner, Strauss, Schoenberg e Verdi escreveram para ele, mas é um instrumento esgotante para quem o toca, tanto para os lábios como para os pulmões.


Os Cavaquinhos




O cavaquinho é um instrumento musical de cordas menor que a viola e grande uso como acompanhamento. É procedente da cidade portuguesa de Braga. Além de Portugal, é usado em Cabo Verde, Moçambique e Brasil.
No Brasil esse instrumento é usado na música popular e forma historicamente o conjunto básico, junto com o bandolim, a flauta e o violão, para execução de choros. Waldir Azevedo é o mais conhecido músico de choro que tocava esse instrumento. O músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje considerado uma das principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por Waldir Azevedo. Canhotinho é o arranjador do renomado conjunto de samba ‘Demônios da Garoa’.
As ilhas do Havaí têm um instrumento similar ao cavaquinho chamado ukulele, também com quatro cordas e um formato semelhante ao do cavaquinho, que se julga ser uma alteração do cavaquinho, trazido por emigrantes portugueses em 1879. Atualmente o cavaquinho é instrumento obrigatório nas rodas de samba e afins como nos desfiles das escolas de samba espalhadas pelo mundo fora.


Os Pianos




O piano, para surpresa de muitos, é um instrumento musical de corda. Também é definido modernamente como instrumento de percussão porque o som é produzido quando os martelos tocam nas cordas esticadas e presas numa estrutura rígida de madeira ou metal. As cordas vibram e produzem o som. Como instrumento de cordas percutidas por mecanismo ativado por um teclado, o piano é semelhante ao cravo. Os instrumentos diferem-se no mecanismo de produção de som. Num cravo as cordas são beliscadas. No piano o martelo ressalta de imediato após tocar nas cordas e deixa a corda vibrar livremente.
O piano é amplamente utilizado na música ocidental, no jazz, para a performance solo e para acompanhamento. É também muito popular como um auxílio para compor. Embora não seja portátil e tenha um preço caro, o piano é um instrumento versátil, uma das características que o tornou um dos instrumentos musicais mais conhecidos pelo mundo.
História:
É Invenção do italiano Bartolomeo Cristofori. Sabe-se que inventou um cravo que toca suavemente (piano) e fortemente por volta de 1698. Os pianos mais antigos que ainda existem datam da década de 1720. A invenção do piano beneficiou de muitos anos de existência do cravo, para o qual se conhecia bem a acústica e os materiais. O próprio Cristofori era fabricante de cravos.
O grande êxito de Cristofori foi ter conseguido resolver, pela primeira vez, o problema mecânico fundamental do piano: os martelos devem tocar nas cordas mas retirar-se imediatamente (senão o som seria abafado), sem balançar e possibilitando repetições rápidas de pressão sobre a mesma tecla.
Piano de cauda e piano vertical:
O piano de cauda tem a armação e as cordas colocadas horizontalmente. Necessita de um grande espaço pois é bastante volumoso. É adequado para salas de concerto com tetos altos e boa acústica. Existem diversos modelos e tamanhos, entre 1,8 e 3 metros de comprimento e 620 kg.
O piano vertical tem a armação e as cordas colocadas verticalmente. A armação pode ser feita em metal ou madeira. Os martelos não beneficiam da força da gravidade.
Alguns compositores contemporâneos, como John Cage, Toni Frade e Hermeto Pascoal, inovaram no som do piano ao colocarem objectos no interior da caixa de ressonância ou modificarem o mecanismo. São os chamados ‘pianos preparados’.
Pianistas famosos:
Entre os pianistas famosos de todos os tempos encontramos (não separados por épocas): André Previn, Arthur Moreira Lima, Bill Evans, Chiquinha Gonzaga, David Hellfgot, Elton John, Frederic Chopin, Freddy Mercury, Hermeto Pascoal, Heitor Villa-Lobos, Jerry Lee Lewis, John Ono Lennon, Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Maurice Ravel, Richard Clayderman, Stevie Wonder, Tom Jobim, Wolfgang Amadeus Mozart, entre tantos outros.

Os Saxofones




O saxofone, popularmente conhecido por aqui simplesmente como ‘sax’, é um instrumento musical de sopro utilizado desde 1846, ano de sua invenção.
História:
Ao contrário da maioria dos instrumentos populares hoje em dia, que para chegar ao seus formatos atuais foram evoluídos de instrumentos mais antigos, o saxofone foi um instrumento inventado. O pai do saxofone foi o belga Antonie Joseph Sax, mais conhecido pela apelido ‘Adolphe Sax’. Não se sabe a data exata da criação do instrumento. A patente foi obtida por Sax em 28 de junho de 1846.
Embora seja feito de metal, o saxofone pertence à família das madeiras, pois seu som é emitido a partir da vibração de uma palheta de madeira que fica fixada à boquilha.
Por ter um som único, com propriedades tanto dos instrumentos de madeira, quanto dos de metal, o saxofone logo foi adotado por muitos músicos. O sax tem a capacidade de ter o poder de execução de instrumentos como o clarinete, ao mesmo tempo que tem uma potência sonora quase tão grande quanto à das cornetas. Além disso seu timbre é um dos que mais se assemelham ao da voz humana.
O instrumento:
O saxofone é um instrumento fabricado em metal, geralmente latão, com uma mecânica semelhante à do clarinete e à da flauta. É composto basicamente por um tubo cônico com 26 orifícios que têm as aberturas controladas por 23 chaves vedadas com sapatilhas, e uma boquilha onde se acopla uma palheta.
A boquilha é a peça que se encaixa na ponta do saxofone e na qual é fixada a palheta. Seu funcionamento é semelhante ao de um apito, que gera as vibrações que irão percorrer o corpo do instrumento e as quais se tornarão o som típico do saxofone. As boquilhas podem ser fabricadas dos mais diversos materiais: plástico, metal, acrílico, madeira, vidro e até mesmo osso.
O formato das boquilhas também pode variar bastante, tanto externamente quanto internamente. Alterações nos formatos implicam em alterações significativas do som produzido, e devido a este fato, a escolha da boquilha é uma decisão muito pessoal para cada saxofonista. Quanto maior for a abertura e menor a profundidade, mais estridente será o som produzido, já o contrário resulta num som abafado e pequeno.
A palheta está para o saxofone assim como a corda está para o violão. Ela é a responsável pela emissão do som pelo instrumento. Ao soprarmos a boquilha é gerada uma coluna de ar que faz vibrar a palheta, produzindo o som.
As palhetas são fabricadas com madeira, geralmente cana ou bambu, existindo porém palhetas sintéticas. Quanto mais dura é a palheta, maior é o esforço para a emissão da nota, contudo menor é o esforço para manter o controle da afinação.
Marcas:
Os maiores fabricantes de saxofones no mundo são Buffet Crampon, Keilwerth, Leblanc, Roland, Selmer, Conn, King, Buescher, Martin, Yamaha, Michael e Yanagisawa, J’Elle Stainer. Palhetas e boquilhas Vandoren. Temos também a fabricante brasileira de instrumentos musicais Weril.
Fonte:http://www.presenteparahomem.com.br/historia-dicas-e-curiosidades-dos-instrumentos-saxofone/

Amigos da Banda