20 de fevereiro de 2011

Morador de rua usa piano de rodoviária para fazer show relâmpago





Jazz, música clássica e blues chamavam a atenção de quem passava pela rodoviária do Tietê, zona norte de São Paulo, na tarde de 3 de fevereiro. O som vinha de um piano diante de uma cafeteria, perto das escadas rolantes que levam ao terminal de embarque. As melodias eram tiradas do instrumento pelo morador de rua Simon Bolívar, que sem pedir permissão a ninguém, assumiu as teclas.

Depois de tomar um banho por R$ 6 no terminal, Bolívar transformou em pedal improvisado seu jornal envolto em um saco plástico, sentou em frente ao instrumento e brincou com seus dedos grossos no piano negro.

Além das melodias tiradas espontaneamente de sua memória, o músico atendeu aos pedidos do pequeno público que se formou ao seu redor tocando um pouquinho de Little Richard (pianista norte-americano sucesso nos anos 50). Antes de entrar no ritmo frenético, porém, ele alertou: "rock é alto e pode incomodar". Bolívar não queria perturbar ninguém, só tocar. Após a apresentação relâmpago de 15 minutos, ele foi embora sem dizer para onde iria.

Durante o pequeno show, um rapaz segurando uma cerveja se prostou ao lado de uma lata de lixo. O clima era de piano bar improvisado. Simon sorriu e fez um breve sinal de positivo quando recebeu aplausos tímidos de um dos ouvintes. Em um rápido intervalo, uma mulher lhe deu os parabéns e disse que a arte estava "deixando de ser valorizada", já que havia um público tão pequeno ao seu redor.

O piano no terminal rodoviário do Tietê pertence a uma cafeteria e um músico contratado toca no local todas sextas-feiras. Apesar de agradar o público em seus 15 minutos de espetáculo, ao largar o instrumento Bolívar não aprovou a sonoridade.

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/morador-de-rua-usa-piano-de-rodoviaria-para-fazer-show-relampago-20110220.html

16 de fevereiro de 2011

Mauro Continentino



O pianista carioca interpreta no piano acústico canções de jazz das décadas de 20, 30 e 40 . 
Nome do Evento: Mauro Continentino
Onde: Centoe Quatro | Praça Rui Barbosa, 104 | Centro | 3222-6457
Data Inicial:16/02/2011 

Hora Inicial:21:00 
Entrada:R$10,00 

Categoria:Show 
Curitiba-PR

13 de fevereiro de 2011

Resultado do 1º Concurso de Marchinhas

Foi um grande sucesso o Concurso de Marchinhas de Brazópolis. Com 6 jurados, sendo 2 de Brazópolis e 4 de Poços de Caldas, o resultado foi unamine:

1º LUGAR: VIASACRA DO SEU JUCA -Fernando Martins e Banda suco de Laranja

2º LUGAR: A PLACA DO BURELA - Elisa Noronha D. Tavares e Ana Rita Noronha D.Silva

3º TÁ ME DANDO TREMEDEIRA - André Minchetti

Aguardem as fotos do Concurso e do Baile Pré Carnavalesco, que foi ótimo e muito animado. O salão lotou e a turma se divertiu a noite toda. Muito bom 

mesmo!!!
Fotos no Blog A Janela


Fonte: www.ajaneladobraz.blogspot.com

4 de fevereiro de 2011

As Guitarras



A guitarra elétrica (AO 1945: eléctrica) (também chamada apenas de guitarra) é um instrumento musical pertencente à família das guitarras, cujo som é sempre amplificado eletronicamente. É um Instrumento de cordas (ou cordofone), ou seja, o som é produzido manualmente pela vibração das cordas como no violão, porém é transformado em sinal elétrico devido a ação de captadores magnéticos (na maioria dos modelos).
Os sinais elétricos podem ser simplesmente amplificados e emitidos por um alto-falante que converte os sinais elétricos em ondas sonoras, ou pode ser modificado antes de ser novamente convertido em som pelo alto-falante.
Por sua potência sonora e pela possibilidade de alteração eletrônica de diversas características de seu timbre, as guitarras elétricas são utilizadas principalmente no rockmúsica popblues ejazz, podendo ser encontradas ainda em outros gêneros musicais.

Guitarras semi-acústicas

São guitarras que possuem caixa de propagação acústica, seu tamanho é relativamente maior que as maciças e seu som natural também é mais intenso. A abertura acústica pode causar influência na captação elétrica dependendo do tipo do captador usado (maior influência com captadores passivos e menor, ou nenhuma com captadores ativos. São guitarras mais usadas sem a adição de efeitos e são preferidas por músicos na produção de músicas jazz e blues tradicional.

Guitarras maciças

São guitarras de construção maciça, não possuem caixa de propagação acústica, seu som natural é pouco intenso e consegue ter mais sustentabilidade na nota. Podem ter o braço embutido ao corpo (quando inteiramente feito de uma única peça de madeira), colado ou ainda parafusado. Pelo fato de não apresentarem caixa acústica, a madeira com que são construídas é a principal responsável pelo timbre que elas entoarão. As guitarras maciças são preferidas por músicos que necessitem adicionar efeitos sonoros (principalmente distorção) e tem seu uso mais realizado para produção de músicas dos estilos e derivados do rock como o heavy metal. Os modelos mais conhecidos entre as guitarras maciças são asFender Telecaster e Stratocaster, as Gibson Les PaulSG, bem como as guitarras IbanezJacksonESP,Washburn, muito utilizadas no heavy metal.


Os Contrabaixos Eétricos






O baixo elétrico, chamado também de contrabaixo elétrico, viola baixo ou simplesmente baixo é um instrumento de cordas semelhante a uma guitarra elétrica,  maior em tamanho e com um som mais grave. A evolução do contrabaixo acústico, é utilizado por diversos gêneros musicais modernos.
O baixo elétrico tradicional e popular que a maioria das bandas de rock usam é muito similar a uma guitarra elétrica, mas com o corpo maior, um braço mais longo e uma escala mais extensa. Em geral, os baixos elétricos mais comuns possuem quatro cordas, e estas são afinadas, tradicionalmente, da mesma maneira que os contrabaixos de orquestra, sendo as mesmas notas que as quatro cordas finais de umaguitarra (i.e. Mi, Lá, Ré, e Sol), mas cada uma destas cordas são afinadas uma oitava mais graves, em tom, do que a guitarra. A fins de evitar o uso excessivo de linhas suplementares inferior na pauta dapartitura, a notação musical do baixo/contrabaixo é feita na clave de baixo (em Fá) e a anotação, em si, das notas musicais deve ser feita em transposição de uma oitava acima, relativamente ao som que o baixo deve emitir. Isto é, o som do baixo quando lendo de uma partitura para baixo, vai soar uma oitava mais grave do que as notas escritas na pauta. similarmente a uma guitarra, para se tocar o baixo elétrico com seu potencial sonoro total, este é conectado a um amplificador específico para contrabaixos; isto é essencial para as apresentações ao vivo, uma vez que o som do baixo elétrico sem amplificação é demasiadamente baixo por via dele ter um corpo sólido.
Nos anos 50, o grande problema dos contrabaixistas da época era o transporte de seu instrumento, delicado (por ser feito de madeira) e extremamente pesado, até que no ano de 1951 um técnico em eletronica de 42 anos chamado Leo Fender criou o baixo elétrico. O instrumento, batizado de Precision, ficou rapidamente conhecido como Fender Bass. Seu modelo era mais dinâmico e diferente do que o modelo do contrabaixo classico.
O primeiro baixista a se apresentar com o Precision foi William "Monk" Montgomery (irmão mais velho do guitarrista virtuose Wes Montgomery) em turnês ao vivo com a banda de jazz de Lionel Hampton.[7] Bill Black, que tocava baixo na banda de Elvis Presley, adotou o Fender Precision em 1957.
Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas causam um sinal elétrico a ser criado nos captadores, que são amplificados e reproduzidos por meio de um amplificador. Vários componentes elétricos e configurações do amplificador podem ser usadas para alterar otimbre do instrumento.


3 de fevereiro de 2011

As Baterias


A bateria é um instrumento musical de percussão composto de uma série de tambores e pratos que devem ser tocados com auxílio de um par de baquetas e com os pedais.
História:
O conjunto de instrumentos é geralmente usado nos estilos jazz, rock e pop entre outros, tendo sido componente essencial da música contemporânea desde os década de 20 até ao surgimento da percussão eletrônica, quando se deu o aparecimento das primeiras baterias eletrônicas.
No começo do século XX, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bumbo, outro tocava a caixa e o outro tocava os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros. O desenvolvimento do pedal possibilitou que uma mesma pessoa executasse todas estas funções.
Uma vez que pedais e suportes para caixas práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho antes feito por três. E assim nasceu a bateria (ou trap set, como foi chamada inicialmente).
Nos anos 80, alguns fabricantes criaram baterias eletrônicas que, além de sons pré-gravados, podiam também funcionar como samplers, gravando sons que depois são executados sempre que o instrumento é percutido.
As inúmeras fábricas crescem a cada dia no mundo e no Brasil. Entre as marcas que fizeram história no Brasil incluem-se a Pingüim e a Gope (anos 60 e 70) e a Odery que hoje é considerada uma das melhores baterias no mundo, tendo seu inicio como uma handmade (feita a mão).
A bateria
Não existe um padrão exato sobre como deve ser montado o conjunto dos elementos de uma bateria, sendo que, o estilo musical é por muitos indicado como uma das maiores influências perante o baterista no que respeita à disposição dos elementos, sendo que, a preferência pessoal do músico ou as suas condições financeiras ou logísticas.
A adição de tom-tons, vários pratos, pandeirolas, gongos, blocos de madeira, canecas, almofadas (pads) eletrônicas devidamente ligadas a samplers, ou qualquer outro acessório de percussão (ou não) podem também fazer parte de algumas baterias, de forma a serem produzidos diversos sons que se encontrem mais de acordo com o gosto pessoal dos músicos.
De uma forma geral, os tambores das baterias são construídas em madeiras selecionadas, podendo também encontrar-se elementos construídos à base de plásticos, metais ou outras ligas.
Diversos fabricantes têm efetuado diversas experiências de forma a obter os melhores sons a partir da madeira, tendo concluído que, o mogno, a bétula e o plátano produzem as madeiras mais aceitas para a construção destes instrumentos.
Execução
O baterista toca o instrumento sentado sobre um banco, de forma a manter a caixa entre as pernas que deverão ficar por isso ligeiramente abertas. No caso de bateristas destros, o pé esquerdo assentará sobre o pedal do chimbal e o direito sobre o do bumbo, sendo que, muitos bateristas canhotos usam essa mesma posição.
Alguns bateristas usam um segundo bumbo, ou um pedal duplo, percutido através do pé que geralmente aciona o chimbal, sendo necessárias o uso de algumas técnicas adicionais, de forma a conseguir manter a coordenação entre os diferentes ritmos musicais que a música eventualmente possa exigir.

Os Trompetes



Dos instrumentos musicais depois da voz humana, pode-se dizer que o trompete é um dos instrumentos mais antigos. Se olharmos na sua historia e construção verá que ele nasceu como um instrumento de chamada, utilizados por pastores para conduzir o rebanho ou em tempos mais antigos utilizado para assustar animais pré-históricos. Nessa época ele não tinha afinação ou escala, apenas era um pedaço de chifre que se produzia um som. Depois no período do metal, os romanos e outros povos construíram-no de metal para ser utilizado em guerras. Seus timbres e ataques davam os comandos para o exercito atacar ou não o inimigo.
O trompete só começou a evoluir e a ser utilizado na musica no século XV, no período do renascimento como ainda não tinha uma técnica aprimorada na época, era apenas utilizado para algumas notas e marcações (mais detalhes ver História da Musica).
Mais tarde com a ajuda que Bach deu a musica na época barroca, ajudou o trompete a evoluir também. Esse período foi o inicio da utilização do trompete na musica, pois agora ele tem notas e oitavas, podendo assim ser utilizado para a musica da época.
No período clássico, o trompete não teve tantos avanços como teve a linguagem musical, fazendo assim o trompete voltar a ser apenas um instrumento harmônico e de reforço rítmico. O concerto de Haydn não foi escrito para trompete, mas sim para cornet da época.
Mas só em 1815, um trompista alemão chamado Heinrich Stölzel, criou o sistema de válvulas para instrumentos de metal, e em 1939 o francês Périnet patentiou um sistema de válvulas chamado de “gros piston” que é a origem das válvulas que utilizamos hoje no trompete. Daí pra frente o trompete teve seu lugar na musica, pois com esse sistema de válvulas ele ficou completamente cromático.
Depois disso, o trompete ganhou também válvulas para afinação do instrumento e de novas individuais.
Depois dessa evolução, as industrias de instrumentos não pararam por ai, com o jazz e as orquestras, eles criaram outras variações de trompete tais como: Cornet, Picollo, Flugue Horn entre outros.
Não podemos esquecer dos músicos que criaram técnicas e fizeram com que o trompete chega-se ao que é hoje. Músicos incríveis como: Jonh Baptista Arban, King Oliver, Dizie Dilespy, Duke Ellighton, Louis Armstrong, Arturo Sandoval e Winton Marsalis (exemplo a ouvir: Variações sobre Carnaval de Veneza).
Informações sobre Bocais

Borda - Um contorno chato tende a segurar os lábios no lugar, por isso bordas com um contorno mais arredondado permitem maior flexibilidade que os de contorno chato. Uma borda mais larga aumenta o conforto e a resistência sobre uma borda mais estreita. Porém uma borda larga oferece menos flexibilidade.
Uma borda que tenha a beirada (bite) mais aguda no lado de dentro fornece articulações mais claras por segurar os lábios no lugar.

Cup - Com o aumento do cup em tamanho, sobrará mais lábio para vibrar o que faz um som com mais volume. A profundidade do cup ajuda a controlar a qualidade do tom. Um formato arredondado produz um som mais brilhante. Quando mais o formato se aproxima de um "V", mais opaco o som se torna.
Backbore - O formato do backbore, tão como seu volume, é muito importante no controle da resistência e da qualidade sonora. Geralmente um backbore mais justo ou menor produz um som mais brilhante enquanto que um backbore mais largo produz um som mais opaco e meloso.
Shank - O tamanho do shank controla quão fundo o bocal se encaixa nos lábios. Na maioria dos instrumentos o bocal não se encaixa contra o fim do bocal, criando assim uma brecha entre o fim e o começo do bocal. Essa brecha é muito importante na medida que ela afeta a resistência e a entonação; uma brecha menor produz menos resistência e vice-versa.

Os Trombones



O trombone é constituído pôr dois tubos em forma de U, um dos quais desliza do outro. É portanto um instrumento que aplica o mecanismo de vara deslizante para variar a série de harmônicos que permite obter.
O tubo é cilíndrico em dois terços do seu comprimento e na parte final torna-se cônico, transformando-se progressivamente num pavilhão, O bocal é em forma de taça, o que juntamente com as características do tubo dá origem a um tímbre que leva a que o trombone seja com freqüência visto como o baixo do trompete.
A vara do trombone, embora possa deslizar continuamente, é usada em 7 posições (incluindo as extremas, com a vara toda recolhida e com a vara distendida) que correspondem a sete notas à distância de meio-tom umas das outras.
A fundamental (ou "primeiro harmônico") de cada posição denomina-se nota pedal. As quatro primeiras notas pedais (correspondentes às quatro primeiras posições) podem-se obter; as outras, embora teoricamente possíveis, são extremamente difíceis de controlar.
Em cada posição o trombone permite a obtenção de entre sete e dez harmônicos. A sua extensão normal é de Mi1 a Si b4, podendo ainda adicionar-lhe no grave as notas pedais Si b, Lá, Lá b, e Sol. Certas notas podem ser produzidas em mais de uma posição (o Ré obtém-se na 1ª e na 4ª, o Lá na 2ª e na 6ª etc.), mas algumas notas das mais graves apenas podem ser dadas numa única posição.
Se a vara deslizante origina certas limitações, pôr outro lado ela permite a obtenção de efeitos muito característicos do trombone: os glissandos (ou portamentos). Inúmeros compositores os têm explorado, sobretudo para efeitos cômicos, embora eles também se apliquem a outras situações.
Jogando com dois trombones diferentes é possível fazer um glissando na extensão de uma oitava, como acontece numa passagem do 4º andamento do Concerto para Orquestra de Bartók:
Além do glissando provocado pela vara deslizante há ainda o glissando labial e a combinação dos dois tipos de glissando.
Os trombones podem usar várias surdinas, mas estas foram mais usadas para explorar modificações tímbricas já no séc. XX.

Trombone Baixo

Na orquestra, o naipe dos trombones é constituído pôr dois trombones tenores e um trombone baixo.
O trombone baixo está afinado em Fá, uma Quarta abaixo do tenor, mas tal como este não é transpositor. O tubo é mais comprido e largo que o deste, tornando-se pôr isso muito difícil manejar a vara deslizante. Hoje o modelo que se usa nas orquestras para o substituir é o chamado tenor-baixo. Uma variante do trombone baixo é o cimbasso, trombone de pistões e varas simultaneamente construído pela casa Alexander, de Mainz.
À semelhança da trompa de afinação dupla, o trombone tenor-baixo é um instrumento duplo que tem o tubo com o mesmo comprimento que no modelo tenor, cujo perfil é igual ao do trombone baixo (o que facilita a obtenção das notas pedais). Possui um tubo suplementar que faz a transformação do trombone tenor em baixo, fazendo a sua afinação descer de Si b para Fá. Existe uma válvula rotativa, actuada pelo polegar esquerdo, que faz a ligação a esse tubo.

Outros modelos

O trombone alto foi usado durante o séc. XIX, sobretudo pôr compositores alemães e italianos. É um trombone em Mi b, de tubo mais estreito que o trombone tenor. As suas notas graves são relativamente fracas mas no agudo o som é puro e aveludado. Tendo caído em desuso no fim séc. XIX ( com a estandardização do naipe dos trombones, na orquestra, em 2 tenores e 1 baixo) hoje volta a ser usado para tocar as partes que foram escritas para ele, bem como outras passagens muito agudas.
O trombone contrabaixo é em si b, uma oitava do tenor. Devido ao enorme tamanho do tubo, em 1816 Gottfried Weber inventou uma dupla vara, ficando o tubo dobrado em quatro seções. Wagner, Strauss, Schoenberg e Verdi escreveram para ele, mas é um instrumento esgotante para quem o toca, tanto para os lábios como para os pulmões.


Os Cavaquinhos




O cavaquinho é um instrumento musical de cordas menor que a viola e grande uso como acompanhamento. É procedente da cidade portuguesa de Braga. Além de Portugal, é usado em Cabo Verde, Moçambique e Brasil.
No Brasil esse instrumento é usado na música popular e forma historicamente o conjunto básico, junto com o bandolim, a flauta e o violão, para execução de choros. Waldir Azevedo é o mais conhecido músico de choro que tocava esse instrumento. O músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje considerado uma das principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por Waldir Azevedo. Canhotinho é o arranjador do renomado conjunto de samba ‘Demônios da Garoa’.
As ilhas do Havaí têm um instrumento similar ao cavaquinho chamado ukulele, também com quatro cordas e um formato semelhante ao do cavaquinho, que se julga ser uma alteração do cavaquinho, trazido por emigrantes portugueses em 1879. Atualmente o cavaquinho é instrumento obrigatório nas rodas de samba e afins como nos desfiles das escolas de samba espalhadas pelo mundo fora.


Os Pianos




O piano, para surpresa de muitos, é um instrumento musical de corda. Também é definido modernamente como instrumento de percussão porque o som é produzido quando os martelos tocam nas cordas esticadas e presas numa estrutura rígida de madeira ou metal. As cordas vibram e produzem o som. Como instrumento de cordas percutidas por mecanismo ativado por um teclado, o piano é semelhante ao cravo. Os instrumentos diferem-se no mecanismo de produção de som. Num cravo as cordas são beliscadas. No piano o martelo ressalta de imediato após tocar nas cordas e deixa a corda vibrar livremente.
O piano é amplamente utilizado na música ocidental, no jazz, para a performance solo e para acompanhamento. É também muito popular como um auxílio para compor. Embora não seja portátil e tenha um preço caro, o piano é um instrumento versátil, uma das características que o tornou um dos instrumentos musicais mais conhecidos pelo mundo.
História:
É Invenção do italiano Bartolomeo Cristofori. Sabe-se que inventou um cravo que toca suavemente (piano) e fortemente por volta de 1698. Os pianos mais antigos que ainda existem datam da década de 1720. A invenção do piano beneficiou de muitos anos de existência do cravo, para o qual se conhecia bem a acústica e os materiais. O próprio Cristofori era fabricante de cravos.
O grande êxito de Cristofori foi ter conseguido resolver, pela primeira vez, o problema mecânico fundamental do piano: os martelos devem tocar nas cordas mas retirar-se imediatamente (senão o som seria abafado), sem balançar e possibilitando repetições rápidas de pressão sobre a mesma tecla.
Piano de cauda e piano vertical:
O piano de cauda tem a armação e as cordas colocadas horizontalmente. Necessita de um grande espaço pois é bastante volumoso. É adequado para salas de concerto com tetos altos e boa acústica. Existem diversos modelos e tamanhos, entre 1,8 e 3 metros de comprimento e 620 kg.
O piano vertical tem a armação e as cordas colocadas verticalmente. A armação pode ser feita em metal ou madeira. Os martelos não beneficiam da força da gravidade.
Alguns compositores contemporâneos, como John Cage, Toni Frade e Hermeto Pascoal, inovaram no som do piano ao colocarem objectos no interior da caixa de ressonância ou modificarem o mecanismo. São os chamados ‘pianos preparados’.
Pianistas famosos:
Entre os pianistas famosos de todos os tempos encontramos (não separados por épocas): André Previn, Arthur Moreira Lima, Bill Evans, Chiquinha Gonzaga, David Hellfgot, Elton John, Frederic Chopin, Freddy Mercury, Hermeto Pascoal, Heitor Villa-Lobos, Jerry Lee Lewis, John Ono Lennon, Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Maurice Ravel, Richard Clayderman, Stevie Wonder, Tom Jobim, Wolfgang Amadeus Mozart, entre tantos outros.

Os Saxofones




O saxofone, popularmente conhecido por aqui simplesmente como ‘sax’, é um instrumento musical de sopro utilizado desde 1846, ano de sua invenção.
História:
Ao contrário da maioria dos instrumentos populares hoje em dia, que para chegar ao seus formatos atuais foram evoluídos de instrumentos mais antigos, o saxofone foi um instrumento inventado. O pai do saxofone foi o belga Antonie Joseph Sax, mais conhecido pela apelido ‘Adolphe Sax’. Não se sabe a data exata da criação do instrumento. A patente foi obtida por Sax em 28 de junho de 1846.
Embora seja feito de metal, o saxofone pertence à família das madeiras, pois seu som é emitido a partir da vibração de uma palheta de madeira que fica fixada à boquilha.
Por ter um som único, com propriedades tanto dos instrumentos de madeira, quanto dos de metal, o saxofone logo foi adotado por muitos músicos. O sax tem a capacidade de ter o poder de execução de instrumentos como o clarinete, ao mesmo tempo que tem uma potência sonora quase tão grande quanto à das cornetas. Além disso seu timbre é um dos que mais se assemelham ao da voz humana.
O instrumento:
O saxofone é um instrumento fabricado em metal, geralmente latão, com uma mecânica semelhante à do clarinete e à da flauta. É composto basicamente por um tubo cônico com 26 orifícios que têm as aberturas controladas por 23 chaves vedadas com sapatilhas, e uma boquilha onde se acopla uma palheta.
A boquilha é a peça que se encaixa na ponta do saxofone e na qual é fixada a palheta. Seu funcionamento é semelhante ao de um apito, que gera as vibrações que irão percorrer o corpo do instrumento e as quais se tornarão o som típico do saxofone. As boquilhas podem ser fabricadas dos mais diversos materiais: plástico, metal, acrílico, madeira, vidro e até mesmo osso.
O formato das boquilhas também pode variar bastante, tanto externamente quanto internamente. Alterações nos formatos implicam em alterações significativas do som produzido, e devido a este fato, a escolha da boquilha é uma decisão muito pessoal para cada saxofonista. Quanto maior for a abertura e menor a profundidade, mais estridente será o som produzido, já o contrário resulta num som abafado e pequeno.
A palheta está para o saxofone assim como a corda está para o violão. Ela é a responsável pela emissão do som pelo instrumento. Ao soprarmos a boquilha é gerada uma coluna de ar que faz vibrar a palheta, produzindo o som.
As palhetas são fabricadas com madeira, geralmente cana ou bambu, existindo porém palhetas sintéticas. Quanto mais dura é a palheta, maior é o esforço para a emissão da nota, contudo menor é o esforço para manter o controle da afinação.
Marcas:
Os maiores fabricantes de saxofones no mundo são Buffet Crampon, Keilwerth, Leblanc, Roland, Selmer, Conn, King, Buescher, Martin, Yamaha, Michael e Yanagisawa, J’Elle Stainer. Palhetas e boquilhas Vandoren. Temos também a fabricante brasileira de instrumentos musicais Weril.
Fonte:http://www.presenteparahomem.com.br/historia-dicas-e-curiosidades-dos-instrumentos-saxofone/

Amigos da Banda